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Poema — Divina Orquestra
Celebro o amanhecer na minha bicicleta,
O mundo ainda dorme,
Recebo todos os sons,
Os pássaros cantam dentro da floresta,
As gaivotas complementam esta divina orquestra,
Sinto a brisa do vento,
Que recebo alegremente,
Fecho os olhos.
Simultaneamente,
Relembro a brisa do mar e o bater das ondas nos pés,
Paro por um momento para admirar a bela floresta,
E o verde deste lugar,
A imagem teletransporta-me para o azul maravilhoso do mar,
Pouso os pés na terra à beira das árvores,
E coloco os pés da areia,
Entro naquela clareira.
Espreito por entre as folhas da húmida floresta,
Uma gota de água cai no meu lábio,
E noto a ausência do sal,
Mas a memória sensorial brinda-me,
Vivo nas memórias,
Nadando por entre as ondas,
Saboreando o mar,
Absorvendo aquela paz impossível de ignorar.
Sim, o mar é a minha paixão,