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Rota das Andorinhas — Parte II
Regresso
Na alvorada dos dias,
Que foram muito mais do que cem,
As memórias sadias,
Reencontram-se com a esperança,
No brilho de um novo dia,
Num abraço da oportunidade.
Jamais sairá da minha lembrança,
Este local de onde brotam nuvens de saudade.
Seladas num envelope,
Eu envio-as para o meu destino.
Nas folhas da vulnerabilidade,
Que encontram a sustentabilidade,
Na minha vontade — que é o motor,
Levam um beijo ao volante,
E despoletam o furor,
De dois abraços apertados que levam nas asas,
Que no alto do céu aguardam ansiosamente para se concretizar.
As andorinhas passam por mim e mostram-me aquelas casas,
Encaminhando a direção,
Eu vejo os seus ninhos nas telhas,
E sei que não é uma encenação,
Mais uma vez de volta aquele lugar,
Para lá da pequena janela,
Eu vejo as chaminés e casas pintadas de branco e azul,