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Rota das Andorinhas — Parte V
Simbiose
Na alvorada de um novo dia,
Deixei o café quente esfriar,
Existe outro calor lá fora do qual prefiro desfrutar,
Sabores frescos do meu lar,
O Sabor da alegria de regressar,
Mesmo que seja um voo breve,
Não o quero desperdiçar,
Tal como as andorinhas,
É hora de valorizar.
Pois a vida não é o café quente,
É o coração ardente,
Que borbulha cá dentro,
Como a simbiose do mar e areia,
E o toque do céu no momento da aterragem,
São todos estes sabores que irei preservar,
Na rota das Andorinhas a caminho do meu lar.
Este poema faz parte de uma mini série que escrevi denominada — Rota das Andorinhas, que ilustra sob a forma de poesia o que é viver afastado da família e dos locais que nos viram crescer e como é o desencontro e reencontro após meses de afastamento.
Porquê o título– Rota das Andorinhas?
As andorinhas simbolizam neste caso a minha imigração para os Países Baixos, a minha rota nesta viagem de ida e volta para a minha terra. A…